Dirigentes do Peixe se reuniram com o camisa 10 nesta quinta-feira e deram tempo para ele pensar. Jogador quer aguardar novo 'passo' do Tricolor na negociação
Agora, o armador irá estudar a oferta santista e discutir seu futuro com familiares. O LANCENET! apurou que, enquanto o São Paulo estiver interessado em Ganso, dificilmente ele tomará alguma decisão sobre permanecer no Santos ou não. Ele só voltará a discutir a renovação após o fim da "novela" com o clube do Morumbi.
No encontro, estiveram presentes membros da cúpula alvinegra e o jogador. Júlio Chagas de Lima, irmão do meia, que ajuda na gestão da carreira dele, não compareceu, assim como empresários do Grupo DIS.
O primeiro contato de reaproximação com Ganso, após divulgar nota oficial na última sexta-feira o repreendendo, foi dado na última quinta-feira pelo próprio presidente Luis Alvaro Ribeiro. O mandatário se reuniu com o meia no CT Rei Pelé e prestou solidariedade pelos protestos da torcida, garantindo apoio e avisando da intenção de sentar para negociar.
Contra o Sport, domingo, Ganso realizaria a sexta partida pelo Peixe neste Brasileirão. Com isso, ele chegaria ao limite de jogos para se transferir para outro clube da Série A. Porém, o meia lesionou a coxa esquerda e deve ficar longe dos gramados entre duas semanas e um mês.
Na semana passada, após recusar a primeira proposta do São Paulo, o Santos divulgou uma primeira nota oficial repudiando a declaração do atleta de que "seria um prazer" vestir a camisa do rival e avisando que a liberação só acontecerá mediante o depósito da multa rescisória (R$ 53 milhões).
O Grupo DIS detém 55% dos direitos do armador (cerca R$ 29,2 milhões da multa). Já o Santos é dono dos outros 45% (avaliados em R$ 23,2 milhões). Vale lembrar que, a partir de fevereiro, o valor da cláusula resciória sofrerá um decréscimo de cerca de R$ 5 milhões pela lei, ficando em torno de R$ 19 milhões. Reformulando o contrato de Ganso até lá, o Santos pode renegociar a multa.
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