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Oito anos depois, Fernandão testa poder de decisão em estreia no Gre-Nal

sábado, 25 de agosto de 2012

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Em 2004, técnico marcou o gol mil do clássico. Em 2012, Clemer garante que o amigo pode ser tão decisivo quanto

Fernandão - Internacional x Grêmio 2004 (Foto: Itamar Aguiar)
Fernandão entrou e logo na estreia
fez o gol 1000 da história do clássico
Dia 10 de julho de 2004. Quando amanheceu o sábado, há mais de oito anos, poucos imaginavam que uma história tão intensa estaria para tomar forma e teria como capítulo inicial uma cabeçada forte, com o endereço certo, que venceria Tavarelli e antes mesmo de morrer no fundo das redes, faria nascer um ídolo. Naquele dia, Fernandão ficou marcado como em ferro por ser o autor do gol mil de todos os Gre-Nais. Neste domingo, às 16h, no Beira-Rio, o agora treinador tenta repetir a façanha e vencer o Grêmio em seu primeiro clássico.
No comando do Internacional há oitos jogos, o ex-dono da camisa 9 tem até o momento quatro vitórias, uma derrota e três empates. São 15 pontos ganhos em 24 disputados, aproveitamento de 62,5%.
Em seu primeiro clássico no comando colorado, tem a missão de se aproximar do maior rival e manter o Inter próximo dos líderes. Se vencer, vai a 34 pontos, mesmo número do Grêmio. Ficaria atrás pela quantidade de vitórias. Um dos seus parceiros mais antigos, e agora também técnico, Clemer garante que o novato Fernandão tem capacidade de se destacar no clássico.
- O Fernando sempre foi um cara inteligente. Está começando, mas é um cara que sempre foi comandante em campo. O Fernando tem sabedoria para fazer as coisas certas. Estarei torcendo por ele, sempre comandou o time e agora tem sua primeira chance - disse Clemer ao LANCENET.
Há oito anos, Fernandão entrou para a história aos 33 minutos do segundo tempo do Gre-Nal. Neste domingo, o goleiro do Inter na conquista da Libertadores e do Mundial, ambos em 2006, aposta que o antigo companheiro de vestiário tem a mesma possibilidade de ser decisivo, ainda que de forma diferente.
- Acho que sim (o Fernandão ser tão decisivo quando o gol mil). Se o treinador faz uma leitura de jogo importante, vê como está o jogo, faz uma substituição no momento em que a equipe precisa e está com dificuldade. Aí a equipe melhora na partida e o cara que ele colocou faz o gol. Isso é dedo do treinador, pode ser decisivo - opinou Clemer.
Vencedor do primeiro Gre-Nal da semana, pelo sub-17, o ex-titular da camisa 1 vermelha estará na torcida no domingo. Assistirá ao jogo do Beira-Rio. Vai praticamente pular junto com Muriel em cada lance.
Eestará sofrendo. Assim como Fernandão. Clemer, que tem retrospecto de cinco vitórias em seis clássicos como treinador, afirma que sofre-se muito mais quando de fora. Projeta um amigo nervoso na beira do gramado. Técnico no Gre-Nal do Gol Mil, Joel Santana crê em sucesso de Fernandão na nova carreira.

   
Joel Santana foi quem colocou Fernandão no jogo (Foto: Itamar Aguiar)
- É um grande amigo, um profissional acima de qualquer suspeita. Tem condições de se tornar um técnico de muita qualidade em um breve futuro - disse ao LNET!.
O próprio treinador sabe que teve estrela em 2004. Mas não quer se basear nisso para o clássico de domingo. Sabe que terá de lutar e suar para ter sucesso, não só no Gre-Nal, mas na profissão.
- Acredito que alguns são abençoados. Mas nunca vi alguém ter estrela e não trabalhar. Só aparece para quem se dedica e vai em busca. Não critico a sorte, ela acompanha quem trabalha. Acho que fui feliz, comecei em um clássico importante, me preparei muito. Só quem participou dos treinamentos sabe o que eu passei e me dediquei – afirmou em entrevista coletiva.
O time do Inter ainda está indefinido. Deve ter mudanças, mas Fernandão preferiu fazer seu primeiro mistério em clássicos. Elton ainda é dúvida, com dores no tornozelo direito. Juan deve entrar na defesa, na vaga de Índio.
BATE-BOLA
Clemer
Goleiro do Internacional na estreia de Fernandão. É técnico do Inter sub-17
O que você pode falar do clima do Gre-Nal? 
Gre-Nal é diferente. Eu tento passar essa experiência para os garotos, é um jogo que mexe com a cidade, desde o garoto na escola, os velhinhos, ninguém quer perder para não ouvir. Se a gente perdesse já ia começar, ‘vamos fazer barba, cabelo e bigode’ e ‘Ganhamos na base e vamos ganhar no profissional’. Falei para eles que tem que entrar a mil, senão eles te atropelam. É algo que a gente tenta colocar na cabeça da garotada, e eles incorporaram bem esse espírito. Ganhamos na casa deles, de virada. Foi algo que eles entenderam, que o jogo não é normal.
Tem algum jogo especial? 
É difícil falar um Gre-Nal em especial. Todos são marcantes, especiais. É um clássico, tem que entrar sempre a mil. Vivi muitos como jogador. E agora como treinador, nos últimos seis, venci cinco e empatei o outro. Então estou com um bom retrospecto, mas não tem como apontar algo diferente em um ou outro. Vou te falar que vou torcer muito para o Inter no domingo. Vou estar lá, vamos torcer por um resultado positivo.
E Fernandão teve estrela logo em seu primeiro Gre-Nal...
É.. Ele teve estrela. Primeiro Gre-Nal ele brilhou com a camisa do Inter, fez o gol mil dos clássicos. Vamos esperar e ver se ele pode repetir isso agora como treinador. É um cara competente e tem sabedoria para estar na função.
É mais fácil ser técnico ou jogador em um clássico? 
Nós sofremos mais de fora do campo. É mais difícil ficar ali, porque você não tem ação. Às vezes a gente sabe que vai acontecer algo, mas estamos de mãos atadas, fora do campo. É um sofrimento. Mas nosso trabalho é fazer a leitura, de repente saber aproveitar um momento melhor do seu time no jogo, ou então perceber a hora que o momento não é bom e mexer, trocar a equipe.

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