O resultado deixa o Verdão com seis pontos, no entanto não o tira da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Ao mesmo tempo, o Tricolor fica fora da região que dá vaga na próxima edição da Copa Libertadores, pois vai a 16 pontos e encerra a nona rodada em quinto lugar.
O São Paulo tem novo compromisso pela competição nacional na quarta-feira, diante do Vasco, no Morumbi. No dia seguinte, o Palmeiras volta ao Couto Pereira para enfrentar o Coritiba, seu rival na conquista da Copa do Brasil.
A partida deste domingo, a propósito, era a primeira depois do título. O Palmeiras ainda não contava com Barcos, em recuperação de cirurgia por crise de apendicite, e atuou também sem Thiago Heleno e Luan, que machucaram a coxa esquerda na final contra o Coritiba. Além deles, mais duas ausências: o zagueiro Román já vinha sendo desfalque, e Marcos Assunção não foi relacionado.
A solução de Luiz Felipe Scolari no sistema defensivo foi a entrada de Leandro Amaro, como ocorreu no meio de semana, no Couto Pereira. Na frente, Mazinho mais uma vez teve a companhia de Betinho, sendo municiado por Valdívia. O chileno voltava depois de não ter jogado na decisão da Copa do Brasil por estar suspenso.
O outro lado do clássico também tinha novidades. Como as estreias do técnico Ney Franco e do zagueiro Rafael Toloi, este fazendo dupla com Rhodolfo, recuperado de contratura na coxa esquerda. Casemiro e Cícero também voltaram a ser titulares, e o ataque, sem Lucas (com a Seleção Olímpica), tinha Luis Fabiano (suspenso na rodada passada) e Osvaldo.
O jogo começou com o time alviverde buscando o ataque, sob gritos de “campeão”, mas foi o São Paulo rapidamente quem tirou o zero do placar. Valdívia cometeu falta boba em Casemiro na intermediária aos 12 minutos e viu Jadson levantar a bola para Luis Fabiano, nas costas da zaga. Com um toque de primeira, o atacante venceu Bruno e balançou a rede. “Vacilamos, mas fomos melhores”, lamentou o goleiro, no intervalo.
O autor do gol concordou com o palmeirense. “Criamos muito pouco. Muito pouco. Temos que sair de trás e pressionar mais, porque o Palmeiras criou algumas oportunidades para empatar. Pelo que foi a partida até aqui, (o resultado) está bom”, frisou Luis Fabiano, em resumo de como havia sido a primeira etapa.
Apesar de não ter acusado o golpe pelo gol e dominado o campo ofensivo, o Palmeiras não se aproveitou disso. A grande chance saiu aos 24 minutos. Douglas protegeu bola no escanteio e, cercado por Mazinho, fez recuo errado. Betinho estava entre ele e Denis, ficou com a bola e chutou forte para boa defesa do goleiro junto à trave. Na cobrança de escanteio, um cabeceio quase selou o empate.
Confiante, o Palmeiras ainda experimentou arremates de fora da área diversas vezes, sem sucesso. O São Paulo, por sua vez, valia-se principalmente de bolas paradas. Uma delas, aliás, que só existiu porque Henrique precisou cometer falta em Osvaldo perto da meia-lua, evitando que o atacante invadisse a área. Mas a defesa alviverde estava mais esperta depois da bobeada no gol.
Defesa que precisou ser modificada nos acréscimos do primeiro tempo. Maurício Ramos sentiu incômodo na coxa direita, caiu em campo e teve de ser substituído. A opção de Felipão foi colocar Maikon Leite e trazer Henrique de volta do meio-campo para a zaga. Ao fim da etapa, perguntado sobre a orientação do treinador, o atacante sorriu. “Não deu para conversar ainda (a substituição foi às pressas), vamos ver agora”, disse.
Djalma Vassão/Gazeta Press
Qualquer que fosse a tática definida no vestiário, ela se desfez aos oito minutos da etapa final, pois Henrique cometeu falta em Douglas na lateral, recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Artur foi deslocado para formar dupla com Leandro Amaro, e Betinho deixou o campo para a entrada de Cicinho na lateral direita. Mas a mudança só se deu aos 13 minutos, depois que Valdívia perdeu pênalti sofrido por ele próprio. O chileno bateu fraco e facilitou a defesa de Denis.Nervosismo tomou contra do Tricolor
Com um homem a mais e novo ânimo pelo pênalti defendido, o São Paulo teria o jogo nas mãos até o apito final. Não teve. O Palmeiras não se entregou e fez a defesa tricolor passar apuros. Após cobrança de escanteio aos 36 minutos, Denis fez grande defesa, mas não pôde evitar o empate na sequência, em cabeceio de Mazinho: 1 a 1.
O clássico ficou ainda mais aberto, já que o São Paulo saiu mais para o ataque diante do ruim resultado com um jogador a mais. O Palme
0 comentários:
Postar um comentário