Edmundo, Romário e Túlio defendem irreverência nas comemorações

Trio acostumado a zoar torcedores rivais após os gols defende Neymar e Romarinho, que nem foram tão arrojados no fim de semana, mas levaram cartão amarelo

Os irreverentes Romário, Edmundo e Túlio (Foto: Lancepress! e Folhapress)

Se ainda estivessem em plena atividade no futebol, Edmundo, Romário e Túlio Maravilha dariam muito trabalho aos árbitros a cada gol marcado. Todos os três ex-atacantes – de irreverência conhecida nas comemorações – são unânimes ao defender Romarinho e Neymar, punidos com cartão amarelo no fim de semana, após balançarem as redes. E olha que eles nem se aproximaram do que o trio fazia antigamente.
– Tem de ter irreverência. Isso está faltando ao futebol atual. Daqui a pouco o rigor dos árbitros vai ser tão grande que vão proibir os gols. Em jogo de torcida única, o jogador vai fazer gol e abaixar a cabeça? – posicionou-se Edmundo, que já mostrou língua, mandou torcida calar a bola e fez dancinha para provocar adversário.
O baixinho Romário foi até mais longe, não economizando em xingamentos e gestos obscenos para uma parcela da torcida do Vasco que pegava no seu pé.
– A torcida paga ingresso e tem direito a aplaudir ou xingar. Quando me xingavam, me defendia com a comemoração só para sacanear – afirmou o Baixinho, aproveitando para detonar as regras e recomendações da Fifa aos árbitros a respeito do controle às comemorações:
– Fifa e CBF não têm que se meter. Ninguém lá sabe nada de comemoração. Desse jeito, tem que mandar fechar essas entidades.
Túlio Maravilha, ainda que defenda a espontaneidade das comemorações, entende que os tempos são outros.
– Acho que não houve provocação do Neymar e do Romarinho. A irreverência é sempre boa, mas penso que deve haver um cuidado para não incitar a violência – finalizou o artilheiro.

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