A conversa progrediu. O presidente do São Paulo questionou o diretor esporivo da Inter sobre a crise da Itália. Perguntou se há uma luz à vista e ouviu como resposta que não. Marco Branco não enxerga o fim do período negro do futebol europeu, e do italiano em particular. Por isso, Branca respondeu a Juvenal, a Inter está se desfazendo de seus jogadores mais caros.
Não renovou com Lúcio, abriu mão de Forlán, ofereceu o goleiro Júlio César ao Palmeiras e pode negociá-lo com o Tottenham, não está disposta a continuar com Maicon.
A reação de Marco Branca com a recusa do São Paulo em negociar Lucas foi a mesma de tantos torcedores brasileiros nos últimos tempos, com a permanência de vários jogadores por aqui: susto.
Branca revelou estar assustado com a maneira como clubes do Brasil, como São Paulo e Santos, têm mantido jogadores.
A tendência, no entanto, é a saída de Lucas.
A diferença entre o mês passado e o momento atual é que Lucas foi seduzido pela proposta do Manchester United. Tempos atrás, dizia que seu desejo era permanecer no São Paulo até a Copa do Mundo de 2014. Hoje, pensa diferente. Em recente reunião com o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, os pais de Lucas deixaram claro o desejo de jogar pelo Manchester United.
Ouviram que há proposta melhor, do Anzhi -- na verdade, o clube russo não formalizou a oferta, mas sinalizou que pode conversar acima do valor oferecido pelo Manchester United.
Os pais de Lucas responderam que Lucas não quer ir para a Rússia. Mas deseja jogar no Manchester United.
Isso pode significar que o São Paulo aceite uma eventual nova investida do Manchester United, se ela existir depois da Olimpíada.
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