Nem a chegada de Clarence Seedorf ao Alvinegro ajudou média de público a se impulsionar e manter durante a temporada
As atuações recentes do Botafogo no Campeonato Brasileiro podem até não estar enchendo os olhos dos fãs, mas não são o único fator decepcionante até agora. A própria torcida alvinegra tem comparecido de maneira muito modesta ao Engenhão, mesmo com a equipe estando entre os seis primeiros colocados na tabela.
Nem a tão badalada chegada de Clarence Seedorf ao clube, em julho, parece ter surtido efeito. No jogo da última quarta-feira, contra o Sport, apenas 2.457 pessoas pagaram ingresso. Foi o menor número de pagantes do Botafogo como mandante no campeonato.
O dado curioso é que as médias de público não sofreram grande alteração por conta do chamado “efeito Seedorf”. Enquanto a média antes da chegada do camisa 10 era de quase 8 mil pagantes, o público foi bem inferior a isso nas partidas em que o meia atuou, excetuando-se o jogo contra o Grêmio (em que o meia estreou) e o clássico contra o Vasco.
Para piorar, a pressão recente da torcida sobre os jogadores em campo é outro fator desestimulante. Faixas de protesto e críticas a jogadores e ao treinador Oswaldo de Oliveira se tornaram mais frequentes nas últimas rodadas. As próprias vaias têm marcado mais os jogos no Engenhão do que a presença maciça da torcida.
É bem verdade que os três últimos jogos no estádio foram em horários pouco favoráveis à adesão de grandes públicos (dois em quartas-feiras, às 21h50, e um no sábado, às 21h). Mas o aumento considerável de público, esperado há tempos e que devia acontecer após o acerto com Seedorf, ainda não aconteceu.
Em campo, o Botafogo está, aos poucos, acertando suas dívidas com a torcida e buscando a subida na tabela. Agora, é a vez de a torcida ser recíproca na arquibancada.
DEZ MIL SÓCIOS-TORCEDORES
Apesar da baixa presença da torcida no estádio, o programa sócio-torcedor do Botafogo segue atraindo os torcedores do Glorioso. De acordo com o último levantamento, o número já se aproxima dos dez mil sócios, seis mil a mais desde a chegada de Seedorf.
– A torcida segue procurando se associar. O movimento continua, todos os dias temos torcedores na sede para aderir ao programa – afirmou Sérgio Landau, diretor executivo, explicando, também, por que o torcedor pouco comparece:
– A torcida não tem ido devido ao horário das últimas partidas. É bastante complicado. O torcedor que tem ido nos jogos das 22h, por exemplo, pode ser considerado um herói. Deixa o estádio meia-noite e chega em casa de madrugada. Com a sequência de jogos em horários melhores, vamos ter um crescimento desta média de público. Nem alguns sócios, que já pagaram pelo ingresso, vão. Mas não podemos ficar reclamando
- Bate-bola:
Sergio Landau
Diretor-executivo do Botafogo, exclusivo ao LANCENET!
Qual é o maior culpado em relação ao baixo público nos jogos?
É a questão do horário dos jogos. Se fizermos uma pesquisa, nosso público não quer jogos às 22h, é uma honra ingrata. Por outro lado, essa é a grade da televisão. Ela pagou por isso e devemos respeitar.
Acredita que os outros clubes também sofrem do mesmo mal?
De um modo geral, a média de público do Brasileiro deste ano é menor do que a do ano passado. Não só os horários, mas o acúmulo de torneios tem contribuído para isso.
Os jogos à tarde daqui para a frente podem ajudar a melhorar a frequência da torcida?
Sem dúvida. A resposta será diferente, a tendência é melhorar. O horário é muito melhor para que os torcedores possam comparecer.
Haverá novidades para o programa de sócio-torcedor?
Queremos mostrar à torcida que é um grande negócio, eles devem ter benefícios. De acordo com o nível de fidelidade, eles podem chegar ao fim do mês com custo zero.
Leia mais no LANCENET! http://www.lancenet.com.br
O dado curioso é que as médias de público não sofreram grande alteração por conta do chamado “efeito Seedorf”. Enquanto a média antes da chegada do camisa 10 era de quase 8 mil pagantes, o público foi bem inferior a isso nas partidas em que o meia atuou, excetuando-se o jogo contra o Grêmio (em que o meia estreou) e o clássico contra o Vasco.
Para piorar, a pressão recente da torcida sobre os jogadores em campo é outro fator desestimulante. Faixas de protesto e críticas a jogadores e ao treinador Oswaldo de Oliveira se tornaram mais frequentes nas últimas rodadas. As próprias vaias têm marcado mais os jogos no Engenhão do que a presença maciça da torcida.
É bem verdade que os três últimos jogos no estádio foram em horários pouco favoráveis à adesão de grandes públicos (dois em quartas-feiras, às 21h50, e um no sábado, às 21h). Mas o aumento considerável de público, esperado há tempos e que devia acontecer após o acerto com Seedorf, ainda não aconteceu.
Em campo, o Botafogo está, aos poucos, acertando suas dívidas com a torcida e buscando a subida na tabela. Agora, é a vez de a torcida ser recíproca na arquibancada.
DEZ MIL SÓCIOS-TORCEDORES
Apesar da baixa presença da torcida no estádio, o programa sócio-torcedor do Botafogo segue atraindo os torcedores do Glorioso. De acordo com o último levantamento, o número já se aproxima dos dez mil sócios, seis mil a mais desde a chegada de Seedorf.
– A torcida segue procurando se associar. O movimento continua, todos os dias temos torcedores na sede para aderir ao programa – afirmou Sérgio Landau, diretor executivo, explicando, também, por que o torcedor pouco comparece:
– A torcida não tem ido devido ao horário das últimas partidas. É bastante complicado. O torcedor que tem ido nos jogos das 22h, por exemplo, pode ser considerado um herói. Deixa o estádio meia-noite e chega em casa de madrugada. Com a sequência de jogos em horários melhores, vamos ter um crescimento desta média de público. Nem alguns sócios, que já pagaram pelo ingresso, vão. Mas não podemos ficar reclamando
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Qual é o maior culpado em relação ao baixo público nos jogos?
É a questão do horário dos jogos. Se fizermos uma pesquisa, nosso público não quer jogos às 22h, é uma honra ingrata. Por outro lado, essa é a grade da televisão. Ela pagou por isso e devemos respeitar.
Acredita que os outros clubes também sofrem do mesmo mal?
De um modo geral, a média de público do Brasileiro deste ano é menor do que a do ano passado. Não só os horários, mas o acúmulo de torneios tem contribuído para isso.
Os jogos à tarde daqui para a frente podem ajudar a melhorar a frequência da torcida?
Sem dúvida. A resposta será diferente, a tendência é melhorar. O horário é muito melhor para que os torcedores possam comparecer.
Haverá novidades para o programa de sócio-torcedor?
Queremos mostrar à torcida que é um grande negócio, eles devem ter benefícios. De acordo com o nível de fidelidade, eles podem chegar ao fim do mês com custo zero.
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