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Sem Mundial por convite do Timão, Tite se vê “a um jogo de voltar"

terça-feira, 3 de julho de 2012

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A classificação para o Mundial de Clubes de 2010 já estava assegurada pelo Al Wahda, dos Emirados Árabes, quando uma ligação do Brasil interrompeu o planejamento do técnico Tite: era Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, convidando o treinador a assumir o Timão na reta final do Campeonato Brasileiro. Mesmo sem a liberação, o treinador aceitou o convite e se vê, atualmente, “a um jogo de voltar” ao Mundial.
Sem a aprovação de boa parte da torcida corintiana, Tite teve aproveitamento médio no Brasileirão de 2010, mas a grande frustração ocorreu no ano seguinte, na fase preliminar da Copa Libertadores, quando o Corinthians de Ronaldo e Roberto Carlos acabou eliminado pelo modesto Tolima, da Colômbia. O resultado adverso não interrompeu o trabalho do treinador, coroado com o título do Brasileirão de 2011 e a final da Libertadores deste ano.
“O momento mais marcante desta trajetória é o início, quando fui convidado para vir para o Corinthians e abri mão do Mundial de Clubes. Agora estou a um jogo de voltar ao Mundial”, relembrou o treinador, na concorrida entrevista coletiva concedida na segunda-feira, no CT Joaquim Grava. No Mundial de 2010, o Al Wahda, sem Tite, seria eliminado pelo Seognam, da Coreia do Sul, logo nas quartas de final. Em caso de triunfo diante do Boca Juniors, nesta quarta, o Corinthians se classifica automaticamente para a disputa do Mundial.
AFP
Tite teve a oportunidade de disputar um Mundial, mas aceitou o convite do Timão e agora está perto do torneio
Dois anos depois de aceitar o convite da equipe brasileira para retornar ao País, o treinador relembrou os bastidores da saída do clube árabe que quase não aconteceu: “Tínhamos um clássico contra o Al Nasser quando recebi o convite, seria antiético da minha parte. Tu na véspera de um jogo importante pedir para sair é demais. Acabou o jogo, felizmente vencemos por 2 a 0, aí conversei com a direção. Não queriam me liberar, mas havia essa possibilidade contratual, e eu disse: ‘independente da vontade de vocês, vou embora’. Mas tinha o visto de liberação, se não sair você fica trancado, e esse visto só veio às 3 da manhã”.Mesmo atingindo a inédita decisão de Libertadores em sua carreira e na história do Corinthians, Tite não considera este o momento mais importante para ambos. De acordo com o treinador, nada disso teria acontecido sem que ele tivesse o trabalho contestado em diversas oportunidades, ou se o Corinthians não houvesse sido rebaixado, em 2007, por exemplo.
“Não dá para falar do meu momento mais importante. Tudo o que for, menos em final, já senti como emoção. Agora estou sentindo a da final e tomara que tenha competência, o grupo todo, de ser melhor que o Boca e ser campeão. Se eu não tivesse sido campeão no Veranópolis não estaria aqui. Falar do mais importante não dá, são etapas”, encerrou o treinador, confiante na conquista continental.
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