Por reação internacional, quero falar da imprensa europeia e dos Estados Unidos. Há muitos anos competições importantes como a Libertadores e a Copa América perderam a batalha da publicidade para torneios europeus como a Liga dos Campeões e a Eurocopa. Parte da culpa é nossa mesmo, em grande parte por desorganição, indisciplina e falta de respeito ao público. Quando se ocupa das competições sul-americanas (latino-americanas, melhor dizendo) a imprensa internacional em geral dedica a maior parte de sua atenção às brigas, confusões, trocas de socos e pontapés durante as partidas ou depois das partidas.
Desta vez, não houve nada disso e os jornais estrangeiros foram unânimes em considerar o Corinthians bem superior ao Boca Juniors, sem chegar a merecer a designaçao de brilhante. A tônica foi no sentido de organização tática, refletida na invencibilidade da campanha e no fato de sofrer apenas 4 gols em 14 jogos.
Vamos ver agora a decisão no Japão contra o Chelsea, um time que é também mais respeitado por sua eficiência, como provou diante do Barcelona e do Bayern de Munique, do que pelo brilho de seu estilo.
Mas o futebol brasileiro vem aos poucos mostrando um maior poderio financeiro, contratando jogadores estrangeiros ou brasileiros que ganhavam bem no exterior (caso de Alex e do próprio Emerson – que alguns jornais europeus confundem com aquele que jogava na Itália). É natural, pois o país vive um momento econômico melhor do que o europeu.
Espero que o Corinthians vá para o Mundial de Clubes mais preparado do que o Santos estava quando enfrentou o Barcelona.
0 comentários:
Postar um comentário