LANCENET! revela bastidores na noite do título da Copa do Brasil, que consagrou o Palmeiras como maior vencedor nacional
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| Palmeirenses comemoram título no Couto Pereira |
Felipão puxou a fila, cercado por seguranças. Foi o primeiro a entrar no saguão do hotel em Curitiba após o título da Copa do Brasil, cercado por seguranças, rumo ao elevador da concentração. Vários palmeirenses chegaram antes do ônibus do time para festejar e tentaram abraçá-lo. Sobrou até um “tapa” incômodo na cabeça, que ele pouco se importou.
Foi assim que o Verdão voltou para seu reduto depois da festa no Couto Pereira, onde o herói Betinho deixou o campo de cueca, Felipão tomou banho de isotônico durante a entrevista coletiva, os atletas encheram a cara de champanhe no vestiário (antes da balada) e Valdivia até dançou com a taça no ônibus.
Histórias de festejos de um time campeão da Copa do Brasil após 14 anos, que faz o Palmeiras ser soberano em conquistas nacionais.
Uma conquista dedicada à torcida. Teve torcedor que ergueu a taça, carregada por Valdivia, na chegada ao hotel. Outro tirou foto com medalha “emprestada” por Juninho. Relatos que a reportagem do LANCENET! viu, ou ouviu dos presentes, durante a festa do título na longa noite em Curitiba (ler detalhes abaixo).
Buzinaço na cidade, fogos, o saguão foi invadido. Ninguém queria dormir. O barulho só diminuiu por volta das 3h da quarta. Isso porque os jogadores foram liberados para beber, sair e fazer “extravagâncias”, como disse Felipão na entrevista.
A única ordem aos campeões foi voltar às 5h30, para ir ao aeroporto antes do embarque para os braços dos demais torcedores em São Paulo. Eles aproveitaram muito a festa.
O hino do Verdão tocou. Os palmeirenses foram à loucura. Muitos ainda choravam. Henrique, líder da reação na Copa, recebeu a família em meio à torcida. Foi uma noite inesquecível para quem jogou, torceu ou trabalhou em Curitiba.
VÍDEO MOTIVACIONAL DA FINAL
A noite terminou com festa, mas começou com concentração antes da chegada ao Couto Pereira. Na preleção, Luiz Felipe Scolari usou a torcida para motivar os atletas. "Ele nos motivou de uma tal forma que conseguiu tirar toda a nossa energia e por em campo. Mostrou que o nosso time é muito forte", afirmou o lateral Juninho. Como foi isso? Felipão mostrou um vídeo com imagens de torcedores sofrendo e apoiando durante a campanha na Copa do Brasil, além de imagens dos jogadores vibrando nos jogos importantes do torneio. A preleção contou com todos, inclusive quem não jogou: Barcos, Valdivia, Wesley, Marcos....
HENRIQUE FAZ INALAÇÃO
Com 39 graus de febre no dia da final, Henrique estava mal desde terça. O pai dele, Nilton Buss, contou que o zagueiro costuma ter crises fortes de gripe e passou a maior parte da quarta-feira fazendo inalação para estar em condições de jogar na fria e chuvosa noite de Curitiba. Henrique contou ao pai antes do jogo que não perderia a final por nada. "Até se eu tivesse manco, jogaria. A gente se dedicou, tratou. É mérito dos médicos. Eu me cuidei. A torcida nos ajudou. Eu fiquei cinco dias sem conseguir dormir, a família fica preocupada", contou o xerife depois do título.
BEBEDEIRA LIBERADA
A comemoração começou já no vestiário, onde os atletas "mataram" cerca de 30 garrafas de champane. Felipão contou na coletiva que liberou os atletas. Marcos brincou que beberia até água do Rio Tietê. No saguão do hotel, foram os torcedores que não largaram a cerveja. Todos enlouquecidos. A comissão técnica liberou os jogadores depois do jantar, com ordem de reapresentação para as 5h30 de ontem. Juninho e Daniel Carvalho foram os primeiros a "escapar", com a boa gelada nas mãos.
O BANHO EM FELIPÃO
Maikon Leite foi um dos que puxou a fila, ao lado de Valdivia, na invasão à acanhada sala de imprensa de visitantes no Couto Pereira. Deram um banho de isotônico em Felipão durante a entrevista. Sobrou até para os jornalistas. Até gomos de mexirica voaram. Todo sujo, o técnico levou na esportiva mas quase quis deixar a entrevista para "depois". Não fez isso. Continuou falando apesar do estrago feito pelos jogadores, que depois sairam um atrás do outro rumo ao ônibus, a poucos metros dali. Feliz, Felipão colocou até os óculos escuros oferecidos por um repórter do programa humorístico CQC.
SAMBA E DANÇA COM TAÇA
Assim que subiram no ônibus para deixar o Couto, começou o samba e o pagode entre os jogadores. Cantaram e batucaram "Chico Não Vai na Corimba" e "Samba Pras Moças", de Zeca Pagodinho, entre outras. Marcos foi um dos últimos a subir no veículo e, mesmo fã de sertanejo, entrou na dança. Valdivia tomou conta da taça da Copa do Brasil. E chegou a abraçá-la, dançando com ela como se fosse a mulher amada. O Santo ainda foi chamado para entrevista antes de ir ao ônibus, e fugiu: "Aí você quer me ferrar, eu nem joguei". brincou.
EU TE AMO, MARCÃO!
No estreito corredor entre os vestiários do Couto Pero seu maior ídolo: "Eu te amo". Bruno era um dos mais alucinados e felizes com a conquista. E realizou o sonho de estar num pôster de campeão, como contou ao LANCENET!, Marcos viu Bruno passar ao seu lado e falou: "Olha o melhor goleiro da Copa do Brasil aí".
A CHEGADA TRIUNFAL
Vários torcedores partiram para o hotel do Palmeiras depois de a taça ser erguida no Couto. E esperaram o time, no saguão. Felipão foi o primeiro a entrar, e logo subiu, protegido pelos seguranças. Marcos chegou a se jogar no meio dos loucos palmeirenses. E Valdivia "emprestou" a taça para torcedores por alguns segundos. Foi a mesma ação solidária de Juninho. O lateral-esquerdo deixou que um torcedor tirasse foto com a medalha no peito. Todos subiram. Henrique chegou a ficar um bom tempo no meio da torcida, junto com seus familiares. O acesso inicialmente ao saguão foi restrito, mas depois liberado aos fanáticos.
BARULHO PALMEIRENSE E ZOAÇÃO
Houve buzinaço pelas ruas de Curitiba. Os palmeirenses fizeram coro durante a madrugada lembrando que o Palmeiras era mais importante do que o trabalho, já que muitos tinha de acordar cedo para viajar de volta a São Paulo. Soltaram muitos fogos, os mesmos que torcedores do Coxa soltaram para atrapalhar o sono do time na madrugada de quarta. Em frente ao hotel, os palmeirenses queimaram faixas de campeão do Coritiba que foram vendias antes do jogo no Couto Pereira.
Fonte :lancenet
Foi assim que o Verdão voltou para seu reduto depois da festa no Couto Pereira, onde o herói Betinho deixou o campo de cueca, Felipão tomou banho de isotônico durante a entrevista coletiva, os atletas encheram a cara de champanhe no vestiário (antes da balada) e Valdivia até dançou com a taça no ônibus.
Histórias de festejos de um time campeão da Copa do Brasil após 14 anos, que faz o Palmeiras ser soberano em conquistas nacionais.
Uma conquista dedicada à torcida. Teve torcedor que ergueu a taça, carregada por Valdivia, na chegada ao hotel. Outro tirou foto com medalha “emprestada” por Juninho. Relatos que a reportagem do LANCENET! viu, ou ouviu dos presentes, durante a festa do título na longa noite em Curitiba (ler detalhes abaixo).
Buzinaço na cidade, fogos, o saguão foi invadido. Ninguém queria dormir. O barulho só diminuiu por volta das 3h da quarta. Isso porque os jogadores foram liberados para beber, sair e fazer “extravagâncias”, como disse Felipão na entrevista.
A única ordem aos campeões foi voltar às 5h30, para ir ao aeroporto antes do embarque para os braços dos demais torcedores em São Paulo. Eles aproveitaram muito a festa.
O hino do Verdão tocou. Os palmeirenses foram à loucura. Muitos ainda choravam. Henrique, líder da reação na Copa, recebeu a família em meio à torcida. Foi uma noite inesquecível para quem jogou, torceu ou trabalhou em Curitiba.
Algumas das garrafas de champanhe no vestiário do Verdão (Foto: Caio Carrieri)
Confira detalhes dos bastidores do campeãoVÍDEO MOTIVACIONAL DA FINAL
A noite terminou com festa, mas começou com concentração antes da chegada ao Couto Pereira. Na preleção, Luiz Felipe Scolari usou a torcida para motivar os atletas. "Ele nos motivou de uma tal forma que conseguiu tirar toda a nossa energia e por em campo. Mostrou que o nosso time é muito forte", afirmou o lateral Juninho. Como foi isso? Felipão mostrou um vídeo com imagens de torcedores sofrendo e apoiando durante a campanha na Copa do Brasil, além de imagens dos jogadores vibrando nos jogos importantes do torneio. A preleção contou com todos, inclusive quem não jogou: Barcos, Valdivia, Wesley, Marcos....
HENRIQUE FAZ INALAÇÃO
Com 39 graus de febre no dia da final, Henrique estava mal desde terça. O pai dele, Nilton Buss, contou que o zagueiro costuma ter crises fortes de gripe e passou a maior parte da quarta-feira fazendo inalação para estar em condições de jogar na fria e chuvosa noite de Curitiba. Henrique contou ao pai antes do jogo que não perderia a final por nada. "Até se eu tivesse manco, jogaria. A gente se dedicou, tratou. É mérito dos médicos. Eu me cuidei. A torcida nos ajudou. Eu fiquei cinco dias sem conseguir dormir, a família fica preocupada", contou o xerife depois do título.
BEBEDEIRA LIBERADA
A comemoração começou já no vestiário, onde os atletas "mataram" cerca de 30 garrafas de champane. Felipão contou na coletiva que liberou os atletas. Marcos brincou que beberia até água do Rio Tietê. No saguão do hotel, foram os torcedores que não largaram a cerveja. Todos enlouquecidos. A comissão técnica liberou os jogadores depois do jantar, com ordem de reapresentação para as 5h30 de ontem. Juninho e Daniel Carvalho foram os primeiros a "escapar", com a boa gelada nas mãos.
O BANHO EM FELIPÃO
Maikon Leite foi um dos que puxou a fila, ao lado de Valdivia, na invasão à acanhada sala de imprensa de visitantes no Couto Pereira. Deram um banho de isotônico em Felipão durante a entrevista. Sobrou até para os jornalistas. Até gomos de mexirica voaram. Todo sujo, o técnico levou na esportiva mas quase quis deixar a entrevista para "depois". Não fez isso. Continuou falando apesar do estrago feito pelos jogadores, que depois sairam um atrás do outro rumo ao ônibus, a poucos metros dali. Feliz, Felipão colocou até os óculos escuros oferecidos por um repórter do programa humorístico CQC.
SAMBA E DANÇA COM TAÇA
Assim que subiram no ônibus para deixar o Couto, começou o samba e o pagode entre os jogadores. Cantaram e batucaram "Chico Não Vai na Corimba" e "Samba Pras Moças", de Zeca Pagodinho, entre outras. Marcos foi um dos últimos a subir no veículo e, mesmo fã de sertanejo, entrou na dança. Valdivia tomou conta da taça da Copa do Brasil. E chegou a abraçá-la, dançando com ela como se fosse a mulher amada. O Santo ainda foi chamado para entrevista antes de ir ao ônibus, e fugiu: "Aí você quer me ferrar, eu nem joguei". brincou.
EU TE AMO, MARCÃO!
No estreito corredor entre os vestiários do Couto Pero seu maior ídolo: "Eu te amo". Bruno era um dos mais alucinados e felizes com a conquista. E realizou o sonho de estar num pôster de campeão, como contou ao LANCENET!, Marcos viu Bruno passar ao seu lado e falou: "Olha o melhor goleiro da Copa do Brasil aí".
A CHEGADA TRIUNFAL
Vários torcedores partiram para o hotel do Palmeiras depois de a taça ser erguida no Couto. E esperaram o time, no saguão. Felipão foi o primeiro a entrar, e logo subiu, protegido pelos seguranças. Marcos chegou a se jogar no meio dos loucos palmeirenses. E Valdivia "emprestou" a taça para torcedores por alguns segundos. Foi a mesma ação solidária de Juninho. O lateral-esquerdo deixou que um torcedor tirasse foto com a medalha no peito. Todos subiram. Henrique chegou a ficar um bom tempo no meio da torcida, junto com seus familiares. O acesso inicialmente ao saguão foi restrito, mas depois liberado aos fanáticos.
BARULHO PALMEIRENSE E ZOAÇÃO
Houve buzinaço pelas ruas de Curitiba. Os palmeirenses fizeram coro durante a madrugada lembrando que o Palmeiras era mais importante do que o trabalho, já que muitos tinha de acordar cedo para viajar de volta a São Paulo. Soltaram muitos fogos, os mesmos que torcedores do Coxa soltaram para atrapalhar o sono do time na madrugada de quarta. Em frente ao hotel, os palmeirenses queimaram faixas de campeão do Coritiba que foram vendias antes do jogo no Couto Pereira.
Fonte :lancenet
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