Uma prova de que a primeira etapa teve pouca emoção foi que o primeiro lance de perigo aconteceu apenas aos vinte minutos e, mesmo assim, em uma cobrança de falta de Fellipe Bastos, que fez a bola passar por cima do gol de Fábio.
A partida foi se arrastando e deixando claro que um gol sairia apenas em jogada de bola parada ou em uma falha de um dos setores defensivos. E foi o que aconteceu aos quarenta minutos, quando a Raposa abriu o marcador. A defesa vascaína saiu jogando errado, Léo cruzou, Wellington Paulista arrematou em cima de Rodolfo e, na sobra, Montillo chutou com força para marcar um belo gol.
Apesar de o Vasco ter esboçado uma pressão nos minutos finais do primeiro tempo, as maiores emoções estavam guardadas para a volta do intervalo. Logo aos oito minutos da segunda etapa o Cruzeiro quase ampliou, quando Wellington Paulista deu um drible que deixou Dedé caído e chutou para fora. O Vasco respondeu cinco minutos depois, em chute de Fagner que o goleiro Fábio defendeu.
Marcelo Sadio/Divulgação/Vasco da Gama
Aos 18 minutos, porém, a rede voltou a balançar. Em um contra-ataque do Cruzeiro, Montillo acionou Wellington Paulista, que levantou a cabeça antes de dar um belo toque por cobertura, que tirou o goleiro Fernando Prass completamente da jogada. Os 2 a 0 poderiam intimidar o Vasco caso os cariocas não tivessem conseguido descontar apenas dois minutos depois, em uma falha de Fábio. Após cruzamento de Felipe, Nilton dividiu com o arqueiro e a bola sobrou para Rodolfo cabecear para o fundo das redes.O gol vascaíno foi a senha para uma forte pressão dos cariocas. Porém, como tem sido hábito nos jogos do Cruzeiro, as mexidas de Celso Roth surtiram efeito e dois jogadores que saíram do banco de reservas foram os responsáveis pelo terceiro gol da Raposa, aos 35 minutos. Tinga recebeu na área, chutou cruzado e Anselmo Ramon, na cara de Fernando Prass, só teve o trabalho de escorar para o fundo da rede.
Aos 43 minutos, o Vasco perdeu grande chance de descontar. Willian Barbio recebeu sozinho na área, mas errou ao tentar driblar Fábio e permitiu a defesa do goleiro cruzeirense. Foi o sinal que a torcida do Cruz-maltino precisou para começar a deixar as dependências de São Januário.
Marcelo Sadio/Divulgação/Vasco da Gama
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