Agora, o Atlético-MG encara o Palmeiras e vive a expectativa da estreia do astro Ronaldinho Gaúcho, sábado, no Pacaembu, em São Paulo, às 21h.
O Jogo
Ao soar do apito inicial, o Atlético-MG empreendeu uma blitz e sufocou o time baiano, sobretudo pela forte marcação para tomar a bola no campo defensivo do Bahia. Tanto que aos sete minutos, Réver pressionava na frente, roubou a bola e chutou de fora da área para a boa defesa de Omar. O principal foco das atividades ofensivas da equipe alvinegra era pelo lado esquerdo, com Bernard.
Enquanto o Bahia formava duas linhas compactas de marcação, deixando Lulinha e Jones à frente do ataque, o Galo buscava maneiras de furar o bloqueio baiano. A pressão atleticana gerou vários escanteios, que não foram aproveitados. Na jogada mais perigosa da primeira etapa, Réver desarma Diego, sai rapidamente jogando com Júnior César, que cruza para Jô cabecear para fora, de frente à meta defendida por Omar.
No primeiro tempo, o tricolor baiano se limitou a contra-atacar o adversário, já que não conseguia armas boas jogadas com seus homens de meio campo, principalmente Gabriel, que pouco tocou na bola. Diego, escalado por Falcão para atuar à esquerda, foi quem se mostrou mais perigoso, articulando as poucas oportunidades da equipe para chegar ao gol.
Para a segunda etapa, os times voltaram sem alterações. No entanto, o que se alterou foi o placar. Aos sete minutos, Marcos Rocha divide bola com Titi dentro da área, após jogada pela ponta direita e é derrubado com falta, pênalti assinalado por Marcelo de Lima Henrique. Jô coroa sua estreia convertendo a penalidade. Bola para um lado, goleiro para o outro e o Atlético-MG saiu na frente.
Após estar na frente no placar, o Galo prosseguiu espremendo o Bahia, porém sem eficiência para ampliar a vantagem. Na altura de 20 minutos do segundo tempo, o ritmo dos timos começa a diminuir e o nível técnico da partida cai. É a partir desse momento que surge a reação do tricolor.
Passe errado de Escudero no ataque alvinegro e, na tabela com Jones, Fahel chuta fora do alcance de Giovanni e iguala a partida. Depois disso, seguidas substituições foram realizadas pelos técnicos. No entanto, estava sacramentado o empate no estádio Independência para frustração da massa atleticana.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-MG 1 X 1 BAHIA
ATLÉTICO-MG: Giovanni; Marcos Rocha, Réver, Rafael Marques e Júnior César; Pierre e Richarlyson; Escudero (Juninho 29’ 2°T), Danilinho (Paulo Henrique 32’ 2°T) e Bernard (Mancini 40’ 2°T); Jô. Técnico: Cuca.
BAHIA: Omar; Fabinho, Danny Morais, Titi e Ávine; Fahel e Diones; Lulinha (Zé Roberto 12’ 2°T), Diego (Júnior 21’ 2°T) e Gabriel; Jones (Ciro 30’ 2°T). Técnico: Paulo Roberto Falcão.
Local: Estádio do Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data/Hora: 06/06/2012 - 20h30 (de Brasília)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Assistentes: Luiz Muniz de Oliveira (RJ) e Lílian da Silva Fernandes Bruno (RJ)
Renda/público: R$ 609.895,00/16.580
Cartões Amarelos: Atlético-MG: Rafael Marques e Pierre Bahia: Omar, Jones e Ciro
GOLS: Jô 7 minutos do 2°T e Fahel aos 26 minutos do 2°T
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