“O Guarani queria o Brinco de Ouro e o Santos queria a Vila Belmiro, mas o presidente da FPF perguntou para a secretária dele de quem era o mando do jogo. Ela respondeu: ‘Da federação’. O Marco Polo simplesmente puxou o papel e disse: ‘Então os dois jogos serão no Morumbi’. Era uma formiguinha lutando contra um elefante”, explicou o diretor de futebol do Bugre, Cláudio Corrente, que também compareceu à sede da FPF, na capital paulista.
Insatisfeitos, os representantes do Guarani chegaram a Campinas no final da tarde e tiveram a triste conversa com o técnico Vadão e os jogadores da equipe, que também não esconderam o desejo de enfrentar o Santos no Brinco de Ouro, mesmo que isso significasse ‘decidir a vida’ na Vila Belmiro, palco desejado pelo Peixe em virtude da comemoração do centenário.
“Infelizmente eu bati firme, insisti para que fosse no Brinco de Ouro, tivemos uma reunião longa, mas chegamos lá e eu não consegui manter o jogo aqui em Campinas. A Federação falou de jogar no Pacaembu, mas eu disse que não, de maneira alguma, porque é a casa do Santos. Conseguimos levar para o Morumbi, porque é o campo mais neutro de São Paulo. Foi exigência da federação, não abriram mão”, disse Marcelo Mingone, sem esconder a frustração.
O presidente ainda deu os créditos do fracasso político do Guarani ao ex-presidente Leonel Martins de Oliveira, destituído no ano passado, que assinou o acordo do Conselho Arbitral em 2011, definindo que o mando de jogo das finais seria da federação: “A diretoria anterior não pensava em chegar na final, a nossa sim. Fiquei muito chateado, porque não vamos conseguir dar a alegria ao torcedor de ver o Guarani jogar final dentro de casa. Isso já estava programado, não tem o que fazer, os clubes deram esse precedente à Federação”.
Fonte : gazetaesportiva.net
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