Com departamento médico cheio, volante joga com dores no joelho direito para não desfalcar o time. Tudo para sair da zona
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Marcos Assunção voltou a sentir dores no joelho direito |
Após 14 rodadas e quase um mês do título da Copa do Brasil, a situação do Palmeiras no Campeonato Brasileiro segue complicada. A equipe não consegue deixar a zona de rebaixamento. E para mudar essa situação, vale fazer qualquer sacrifício. Esse é o caso do volante Marcos Assunção.
Para não desfalcar ainda mais a equipe, que atualmente já está desfalcada de seis jogadores – isso sem contar Wesley –, o camisa 20 tem atuado sem as melhores condições. Mesmo com dores no joelho direito, ele pediu ao técnico Luiz Felipe Scolari para participar das últimas partidas para tentar melhorar a situação do Verdão no Nacional.
– Assunção se superou (contra o Internacional). Ele está com o joelho bem inchado, doía muito – resumiu o comandante palmeirense.
– Estou com dor. Fiquei tratando esses 20 dias após a Copa do Brasil. Voltei a treinar e voltou a inchar. Conversando com os médicos, o problema é o menisco, que está meio baqueado. Mas nesse momento, temos de fazer um sacrifício. A gente tem de sair dessa situação de qualquer jeito. Estou aqui para ajudar – disse o volante ao
LANCENET!.
O camisa 20 não tem a intenção de se tornar um novo herói e agravar a lesão. Mas com a atual situação da equipe, ele não pretende deixar Felipão na mão. O treinador acredita que o excesso de desfalques tem atrapalhado o time no Brasileirão. E a expectativa é para os próximos compromissos não é nada animadora
– Como posso convencer os jogadores a saírem do departamento médico se eles têm lesão? Não adianta sair de lá lesionado. Para que a gente fosse campeão da Copa do Brasil, fomos ao máximo com os jogadores. Agora, foram muitas lesões que abalaram o grupo. Provavelmente, até o fim do turno, vamos estar em uma situação ruim. Temos seis no departamento médico e não sei quando vão sair – explicou o comandante.
Ciente de tudo isso, Assunção não quer deixar a equipe. Experiente e capitão, ele também ajuda o Palmeiras nas jogadas de bola parada. Quando a situação começa a complicar, o volante sempre aparece. Os palmeirenses agora esperam que o sacrifício valha a pena. E que o Verdão saia logo dessa zona de perigo.
Análise do médico do Palmeiras, Rubens Sampaio:
“Marcos Assunção tem uma inflamação na parte lateral do joelho direito. Ela pega a frente do menisco. É algo comum em jogadores de futebol. Isso melhora com fortalecimento e repouso. Temos de administrar essa situação com uma mudança na carga de treinos. Aparentemente, não é o caso de uma operação”
Diversos problemas:
Thiago Heleno
Recuperado de lesão na coxa esquerda, voltou a treinar na semana passada. Pode voltar.
Román
Se recupera de lesão na coxa direita. Pode voltar a treinar fisicamente na próxima semana.
Márcio Araújo
Sentiu dores no adutor da coxa esquerda contra o Internacional, sábado. Vai ser reavaliado.
Wesley
Se recupera de cirurgia no joelho direito. Volta entre o fim de outubro e início de novembro.
Valdivia
Segue com dores na coxa esquerda. Está em tratamento e não tem previsão de retorno
Daniel Carvalho
Está afastado por conta de dores na região lombar. Já tem treinado a parte física.
Maikon Leite
Segue em tratamento por conta de uma contratura muscular na coxa esquerda.
Luan
Com lesão na coxa direita, pode voltar a treinar fisicamente na próxima semana.
Confira um bate-bola exclusivo com o volante Marcos Assunção:LANCENET!: Felipão comentou que você voltou a sentir dores no joelho direito. Como está essa situação?
Marcos Assunção: Estou aqui para ajudar ele. A gente sabe o sofrimento que ele está passando por não ter as peças que precisa. Estou aqui para ajudar, independentemente de estar bem ou estar mal. Tomo um anti-inflamatório e para de doer. O importante é doer depois do jogo. Durante, sinto dor, mas é coisa mínima. Na sexta, não treinei e fiquei no departamento médico, porque o joelho estava inchado. Felipão perguntou se eu queria ficar lá para tratar e eu disse que não, que queria jogar porque ele não tem peça. Infelizmente, não ajudei praticamente nada e o time perdeu. Temos de sair logo dessa situação, que é incômoda.
LNET!: O que está faltando?
MA: O que está faltando é entrar no primeiro tempo como no segundo. É atenção. No primeiro tempo, a gente dá uma apagada. Não pode entrar assim. É no começo do jogo que o adversário joga melhor. A gente tem de entrar mais ligado nas partidas.
LNET!: Nas suas cobranças de falta, as barreiras tem andando muito para a frente. Como evitar isso?
MA: É impossível fazer o gol com a barreira a sete metros. O juiz coloca lá e eles estão andando. Tem de haver mais punição. Não digo só por mim, mas pelos grandes cobradores de falta. Vai ser muito difícil fazer um gol de falta com a distância que fica. Fica muito perto e não dá tempo de a bola abaixar. Vamos esperar que os próximos árbitros coloquem as barreiras em seus devidos lugares e que a bola entre.
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