Após conversa entre Patricia Amorim e o jogador no Rio, Zinho fala com empresários, que têm interesse em negociá-lo com o Colorado
O Flamengo acompanha a crise na relação entre Paulo Henrique Ganso e Santos e sonha ter o meia como seu camisa 10. Durante a preparação da seleção brasileira para os Jogos de Londres, no Rio de Janeiro, a presidente do Rubro Negro, Patricia Amorim, esteve no hotel que serviu de concentração para o time de Mano Menezes para uma visita de cortesia, no dia 16 de julho. Na ocasião, ela aproveitou para fazer uma consulta ao jogador e quis saber quais seriam as chances de tirá-lo do clube paulista. A mandatária até conseguiu um quarto para conversar com Ganso. O próprio presidente Luis Alvaro Ribeiro, do Peixe, já revelou que o o atleta quer deixar a Vila Belmiro.
- Fui ao hotel com a Patricia e algumas pessoas que estavam lá gritaram para contratarmos o Ganso. Cumprimentamos o jogador e vários outros atletas. Nem conheço o pessoal desse grupo - disse, por telefone.
O Flamengo, porém, terá dificuldades para contar com o jogador. Isso porque Delcyr Sonda, dono do DIS, só tem interesse em investir na compra dos 45% dos direitos do meia que pertencem ao Peixe se for para colocá-lo no Internacional - o Santos só libera Ganso por R$ 23,8 milhões, valor estipulado para os 45% dos direitos sobre o meia a que tem direito (a multa nacional está avaliada em R$ 53 milhões). O investidor ainda reluta em pagar tal valor.
Além de torcedor colorado, Delcyr tem confiança nos dirigentes do clube, com quem já realizou transações semelhantes no passado, e enxerga no time boas condições para que Ganso volte a atuar em alto nível. Além disso, os agentes do meia também estão reticentes com uma eventual transferência para o Fla, assim como o próprio atleta - o momento turbulento pelo qual a equipe comandada por Dorival Júnior passa assusta o jogador e seu estafe.
Quem paga?
Interesse do clube carioca à parte, Ganso e o grupo que toma conta de sua carreira estranharam a declaração do presidente santista dizendo que não tinha preferência pelo dono do cheque responsável pela compra do meia, desde que o valor pedido pelo clube fosse pago. Tudo porque no ano passado o Corinthians queria levar o meia, fato que gerou extrema polêmica.
- Pode ser que a DIS pague. Não importa de que lugar vem o cheque. Depositando na conta do Santos e completando o ritual do contrato, não tenho nenhuma preferência - disse Laor na ocasião.
Temendo a repercussão negativa que a eventual transferência causaria, o camisa 10 nunca aceitou a negociação com o Corinthians. Na última reunião com o Santos, inclusive, Ganso foi questionado por um dirigente. Queria saber se a proposta na qual Ganso pedia autorização para apresentar viria do Timão. O atleta negou.
Para não atrapalhar o foco do jogador na disputa dos Jogos de Londres, o DIS não tem conversado com o jogador sobre seu futuro, mas a esperança é de que até o regresso do atleta da Inglaterra esteja tudo resolvido.
O Santos, por sua vez, designou dois membros do Comitê de Gestão para tratar exclusivamente do caso. É possível que na próxima semana outra reunião seja feita entre as partes para evoluir nas negociações.
Concentrado com a Seleção, Ganso é mantido à parte das negociações (Foto: Rafael Ribeiro / CBF.com)
Depois de ouvir a sondagem, Ganso pediu para que os dirigentes do Flamengo conversassem com o Grupo DIS, que detém 55% dos seus direitos econômicos e responsável por gerenciar sua carreira. O diretor de futebol Zinho, então, entrou em contato com os agentes do jogador e recebeu a resposta de que teria de tratar diretamente com o Santos. Duas fontes do GLOBOESPORTE.COM ligadas ao jogador confirmam a procura do clube carioca. Zinho, no entanto, nega.- Fui ao hotel com a Patricia e algumas pessoas que estavam lá gritaram para contratarmos o Ganso. Cumprimentamos o jogador e vários outros atletas. Nem conheço o pessoal desse grupo - disse, por telefone.
O Flamengo, porém, terá dificuldades para contar com o jogador. Isso porque Delcyr Sonda, dono do DIS, só tem interesse em investir na compra dos 45% dos direitos do meia que pertencem ao Peixe se for para colocá-lo no Internacional - o Santos só libera Ganso por R$ 23,8 milhões, valor estipulado para os 45% dos direitos sobre o meia a que tem direito (a multa nacional está avaliada em R$ 53 milhões). O investidor ainda reluta em pagar tal valor.
Além de torcedor colorado, Delcyr tem confiança nos dirigentes do clube, com quem já realizou transações semelhantes no passado, e enxerga no time boas condições para que Ganso volte a atuar em alto nível. Além disso, os agentes do meia também estão reticentes com uma eventual transferência para o Fla, assim como o próprio atleta - o momento turbulento pelo qual a equipe comandada por Dorival Júnior passa assusta o jogador e seu estafe.
Quem paga?
Interesse do clube carioca à parte, Ganso e o grupo que toma conta de sua carreira estranharam a declaração do presidente santista dizendo que não tinha preferência pelo dono do cheque responsável pela compra do meia, desde que o valor pedido pelo clube fosse pago. Tudo porque no ano passado o Corinthians queria levar o meia, fato que gerou extrema polêmica.
- Pode ser que a DIS pague. Não importa de que lugar vem o cheque. Depositando na conta do Santos e completando o ritual do contrato, não tenho nenhuma preferência - disse Laor na ocasião.
Temendo a repercussão negativa que a eventual transferência causaria, o camisa 10 nunca aceitou a negociação com o Corinthians. Na última reunião com o Santos, inclusive, Ganso foi questionado por um dirigente. Queria saber se a proposta na qual Ganso pedia autorização para apresentar viria do Timão. O atleta negou.
Para não atrapalhar o foco do jogador na disputa dos Jogos de Londres, o DIS não tem conversado com o jogador sobre seu futuro, mas a esperança é de que até o regresso do atleta da Inglaterra esteja tudo resolvido.
O Santos, por sua vez, designou dois membros do Comitê de Gestão para tratar exclusivamente do caso. É possível que na próxima semana outra reunião seja feita entre as partes para evoluir nas negociações.
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