“Tenho um carinho enorme pelo Palmeiras e pelo palmeirense, mas sou sempre Coxa. Caso o Palmeiras vença, vou dar os parabéns, porque ninguém ganha títulos sem méritos. Os dois têm condições. Espero que o melhor nos 180 minutos saia campeão e possa chegar a mais uma Libertadores”, declara o meio-campista, em entrevista por e-mail à Gazeta Esportiva.Net.
O jogador, que está há oito anos no Fenerbahçe, estreou entre os profissionais do time paranaense em 1995 e permaneceu no clube até 1997, quando foi transferido ao Palmeiras por US$ 2,8 milhões. “Fui feliz nos dois times, claro que em momentos distintos”, recorda.
Pelo Coxa, Alex não conseguiu levantar um troféu de expressão, mas fica satisfeito com o momento atual do clube. Sempre que volta ao Brasil de férias, o meia tenta marcar presença no Couto Pereira e não se surpreende por observar o time do coração pelo segundo ano consecutivo em uma decisão de Copa do Brasil.
Djalma Vassão/Gazeta Press
“A organização (é o trunfo). O clube está muito bem estruturado e com uma parte administrativa caminhando a passos largos para o futuro. Dentro de campo, tem uma equipe muito organizada. É um clube com tendência a muito crescimento nos próximos anos”, avalia o jogador, que disputou 124 partidas pelo Coxa, com 32 gols.Já no Palmeiras, o camisa 10 participou de um período de glórias, pois foi titular justamente na conquista da única Copa do Brasil da história do clube, em 1998. Na temporada seguinte, o atleta teve desempenho fundamental no título da Libertadores. Mesmo assim, Alex avisa que o elenco nunca está livre de cobrança, ainda mais neste jejum de 12 anos sem triunfos nacionais (o último foi na Copa dos Campeões de 2000).Alex viveu um período de glórias no Palmeiras, mas vai torcer para o time que o revelou, o Coritiba
“A pressão no Palmeiras é permanente, sempre existiu e hoje é bem latente, principalmente pelo fato de ser um clube forte e ganhador, que agora tem a chance de quebrar um jejum de mais de dez anos”, argumenta o meia, carregando no currículo 243 jogos pelo Verdão (78 gols).
Diante do que analisa das equipes dos técnicos Marcelo Oliveira e Luiz Felipe Scolari, Alex não se atreve a apontar um favorito para a final desta Copa do Brasil, que tem o primeiro jogo na noite desta quinta, na Arena Barueri.
“Nenhuma equipe está em vantagem, as duas chegam motivadas, principalmente por terem vencido bem a semifinal. É uma final aberta em que não vejo vantagem e favoritismo para ninguém”, conclui.
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